sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Vida
Joaquim Manuel de Macedo, nasceu no Rio de Janeiro em 1820. Em 1844 formou-se em Medicina no Rio de Janeiro, e no mesmo ano estreou na literatura com a publicação daquele que viria a ser seu romance mais conhecido, "A Moreninha", que lhe deu fama e fortuna imediata. Além de médico, Macedo foi jornalista, professor de Geografia e História do Brasil no Colégio Pedro II, e sócio fundador, secretário e orador do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, desde 1845. Em 1849 fundou, juntamente com Gonçalves Dias e Manuel de Araújo Porto-alegre, a revista Guanabara, que publicou grande parte do seu poema-romance A nebulosa — considerado por críticos como um dos melhores do Romantismo. Foi membro do Conselho Diretor da Instrução Pública da Corte (1866).
Joaquim Manuel De Macedo Abandonou a medicina e criou uma forte ligação com Dom Pedro II e com a Família Imperial Brasileira, chegando a ser preceptor e professor dos filhos da Princesa Isabel. Era amigo íntimo e confidente de uma celebridade da Corte, Manuel José de Araújo Porto-Alegre, Cônsul do Brasil na Alemanha, de quem recebeu uma longa e histórica correspondência pela qual o remetente se declara um espírita convicto e apaixonado pelo credo que na metade do século XIX fora codificado por Allan Kardec, na França.
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Mia Couto
Biografia
Filho de portugueses que emigraram a Moçambique em meados
do século XX, Mia nasceu e foi escolarizado na Beira. Com catorze anos de
idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira e três anos
depois, em 1971, mudou-se para a cidade capital de Lourenço Marques (agora
Maputo). Iniciou os estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área
no princípio do terceiro ano, passando a exercer a profissão de jornalista
depois do 25 de Abril de 1974. Trabalhou na Tribuna até à destruição das suas
instalações em Setembro de 1975, por colonos que se opunham à independência.
Foi nomeado diretor da Agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou
ligações de correspondentes entre as províncias moçambicanas durante o tempo da
guerra de libertação. A seguir trabalhou como diretor da revista Tempo até 1981
e continuou a carreira no jornal Notícias até 1985. Em 1983, publicou o seu
primeiro livro de poesia, Raiz de Orvalho, que inclui poemas contra a
propaganda marxista militante. Dois anos depois, demitiu-se da posição de
diretor para continuar os estudos universitários na área de biologia.
Além de ser considerado um dos escritores mais
importantes de Moçambique, é o escritor moçambicano mais traduzido. Em muitas
das suas obras, Mia Couto tenta recriar a língua portuguesa com uma influência
moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões do país e produzindo um novo
modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o seu primeiro romance,
publicado em 1992, ganhou o Prêmio Nacional de Ficção da Associação dos
Escritores Moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos doze melhores livros
africanos do século XX por um júri criado pela Feira do Livro do Zimbabué. Em
2007, foi entrevistado pela revista Isto É. Foi fundador de uma empresa de
estudos ambientais da qual é colaborador.
Bibliografia
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Graciliano
Ramos
Graciliano
Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro.
Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou
um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de
1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios,
Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em
1920, deixando-lhe quatro filhos.
Foi eleito
prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou
no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das
auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava
os presos para construírem estradas." Os relatórios da prefeitura que
escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor
carioca que o animou a publicar Caetés (1933).
Entre 1930 e
1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e
diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo, e
quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do
pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com
ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia
(1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Antônio Callado
Antônio Callado, apesar de formado em Direito
(1939), nunca exerceu atividade na área jurídica. Militou na imprensa diária no
período entre 1937 a 1941, nos jornais cariocas O Globo e Correio da Manhã. Em
1941, em plena Segunda Guerra Mundial, transfere-se para Londres onde trabalhou
para a BBC até 1947. Depois da libertação de Paris, trabalhou no serviço
brasileiro da Radiodiffusion française.
Na Europa descobre "sua tremenda fome de
Brasil". Lê incansavelmente literatura brasileira e alimenta o desejo de,
ao voltar, conhecer o interior do país. Na volta, satisfaz esse desejo ao fazer
grandes reportagens pelo Nordeste, pelo Xingu, sobre Francisco Julião, Miguel
Arraes e outras.
Atuou como redator-chefe do Correio da Manhã de
1954 a 1960, quando foi contratado pela Enciclopédia Britânica para chefiar a
equipe que elaborou a primeira edição da Enciclopédia Barsa, publicada em 1963.
Redator do Jornal do Brasil cobriu, em 1968, a Guerra do Vietnã. Em 1974, dá
aulas nas universidades de Cambridge, na Grã-Bretanha, e Columbia, nos Estados
Unidos. Em 1975, quando trabalhava no Jornal do Brasil, deixa a rotina das
redações para dedicar-se profissionalmente à literatura.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Criadoras do Blog
Nós criamos esse blog!
Arivane Matos
Enayane Conceição
Ilana Sodré
Isaura Uzêda
Laisa de Menezes
Letícia Santos
Juliana Jambeiro
Assinar:
Postagens (Atom)